sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fandango

Pessoal,

Nessas minhas andanças pela blogosfera achei dois posts muito interessantes no blog d♥ (Lê-se decouração)!

O primeiro deles, a Matemática das Escolhas, fala sobre as escolhas que fazemos na vida e o preço que pagamos por ela, de modo bem lógico. Achei bárbaro, #ficadica. A blogueira dá seu testemunho de como decidiu mudar totalmente de profissão para se dedicar ao que gosta e, ainda mais difícil, como fazer disso uma ocupação rentável.
Inspirador!

O segundo post, este menos racional, Destino na mão e na parede, mas que me chamou muito a atenção, foi uma arte de um cartaz, com uma frase também bem instigante, daquela música Bohemian Rhapsody, do Queen, lembram-se?

(Diga-se, de passagem, que eu sou apaixonada pelas músicas desta banda, e de todas da banda Mika, que também segue a mesma linha e é bem atual.)
No post, a blogueira chega à seguinte interpretação para a pergunta "Scaramouche, Scaramouche, will you do the fandango?", que seria:
"Scaramouche, você vai cumprir o seu destino?"


E isso é muito legal! Porque me fez parar para pensar que, todos nós temos uma linha do destino traçada em nossas mãos, e que todos nós também traçamos nossos destinos.
Uns chamam isso de fazer o seu próprio destino, de mudar as realidades, eu chamo de livre arbítrio mesmo. Porque tem pessoas que nascem em uma realidade e nunca se sentem parte daquilo?
Eu penso que, além dos planos que Deus tem para aquela pessoa, também deve ter, dentro dela, algo que a incomode a fazer diferente, a ser diferente. (Falei um pouco a respeito disso no post anterior.)

Teve uma época na minha vida, em que eu trabalhava demais... a ponto de não conseguir cumprir outros compromissos, como a aula de inglês, por exemplo. E eu me lembro muito bem de como me sentia quando, no horário da aula, eu ainda estava trabalhando. Na minha mente vinha a imagem do que estaria acontecendo lá, que a chamada já devia ter sido feita, que já deviam ter sentido a minha falta, que já estariam começando a corrigir os exercícios. E é péssimo, pelo menos para mim, essa sensação de estar em um lugar querendo estar em outro.
E essa sensação deveser muito parecida com o que essas pessoas sentem. Por exemplo: alguém que nasceu numa favela e não quer continuar ali; alguém que faz o que não gosta; alguém que vive com alguém que não gosta; enfim, pessoas que não curtem suas realidades.

Gente, devemos valorizar essas sensações e ouvir mais o nosso chamado interior. O destino, somos nós quem fazemos.

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